A
historia das mulheres como metodologia acadêmica começou no inicio
dos anos 60 junto com o movimento politico do feminismo e da luta por
igualdade de direitos , junto a isso essa história sempre foi ligada
de alguma forma com a política, porém em meados dos anos 80 a
historia das mulheres começaram a ter outras visões, como a do
cotidiano, a da questão familiar e a de questionamentos do passado,
pois começaram a ser divulgados as historias das mulheres no
passado, que antes eram escondidas por uma cortina da sociedade
patriarcal, Houve um grande aumento de artigos e monografias, no
entanto havia ainda uma grande resistência por meio dos intelectuais
e da academia. Os historiadores na época que tocavam no tema das
histórias das mulheres eram chamados de historiadores feministas.
Houve esse distanciamento da politica e essas ressonâncias, mas a
história das mulheres sempre teve presente no movimento feminista e
na politica.
Nos anos 60 também teve um grande
incentivo para a entrada de mulheres na faculdade, pelo menos nos
Estados Unidos, houve esse incentivo para as mulheres conseguirem o
PhD e houve até um apoio financeiro envolvido, porem é visto também
um preconceito dos homens ao ver aos mulheres elas se formando em
profissões ditas como intelectualizadas, as mulheres não deixaram
de lutar nos centros acadêmicos e não ficaram caladas, para
denunciar a persistências das desigualdades, as mulheres formavam
facções para pressionar suas exigências . Com essas novas
reivindicações houve também uma identidade coletiva se formando e
que nela havia um pensamento que era das historiadoras que eram
diferentes do conceito amplo de historiadores, pois as historiadoras
tinham particularidades na pesquisa que os historiadores não
prestavam atenção até o momento e que a questão do sexo
influenciava na questão da empregabilidade. Esse discursão levou o
debate do termo “profissionalismo” e “politica”.
Outro ponto interessante sobre é a
história versus ideologia, pois com a emergência da história das
mulheres como um campo de estudo foi aumentando a história já
escrita teve que ter algumas revisões, por que as historias dessas
mulheres que estavam encobridas pela ideologia patriarcal foi sendo
reveladas, muitos não gostavam dessa revisão e dessas descoberta,
pois afetava os que eles achavam que era o “certo”. Houve
também o começo da tradição historiográfica feminina e da
cultura das mulheres.
Houve muitas mudanças e muitos avanços
mas ainda somos uma sociedade que ainda há o machismo estrutural e
que ainda precisa muito de divulgação e pesquisa histórica sobre
as mulheres de nossa historia , também não só as mulheres da elite
ou as grandes mães ou as grandes “ devassas”, mas sim de todas e
do contidiano.
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